De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) de 2010, o Brasil ocupa a ingrata posição de líder na
geração de lixo eletrônico por pessoa entre as nações emergentes,
deixando para trás até mesmo países como Índia e China, que contam com
uma população muito maior do que a nossa.
Para mudar este panorama, é preciso que toda a população tenha
consciência do que está descartando em seu lixo eletrônico, pois muitas
coisas podem ser doadas para serem reaproveitadas, e outras devem ser
separadas para não contaminar o meio ambiente. O lixo eletrônico deve
ser reciclado de forma cuidadosa por pessoas especializadas, caso
contrário, o risco de contaminação é alto. Muitos catadores sem preparo
retiram os componentes que acreditam ter algum valor, e depois descartam
o resto.
E-Lixo Maps (Foto: Reprodução)
Para saber onde descartar o seu lixo eletrônico, de uma forma que não prejudique o meio ambiente, basta visitar o site E-Lixo Maps,
uma ferramenta de busca que permite que você coloque seu CEP e procure
por postos de coleta e reciclagem de lixo eletrônico no Brasil inteiro.
Também existem outros sites que também oferecem o mesmo serviço.
Em uma iniciativa que merece aplausos, foi criado em São Paulo um curso
ensinando membros de cooperativas de catadores a lidarem com o lixo
eletrônico, sabendo como fazer o desmonte de celulares, computadores e
outros aparelhos eletrônicos. Saiba mais sobre o projeto Eco-eletro.
Existem muitas atitudes que podem amenizar o problema da dificuldade de
descartar o lixo eletrônico, entre elas a logística reversa, que
consiste em devolver o produto aos fabricantes depois que ele não
estiver mais funcionando. A questão é que isto depende de vários
fatores, incluindo a vontade política de nossos governantes. O momento é
bem favorável para uma reflexão sobre o assunto.
Além de ser a sede da conferência da ONU para o Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20, o Rio de Janeiro teve uma outra ótima notícia na
área ambiental na segunda-feira passada (21/05). A Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ) anunciou uma parceria com o Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e o Governo do Estado para a
criação do Instituto de Tecnologia Verde, que vai ficar na Ilha do
Fundão, nas instalações da Coppe/UFRJ.
O Instituto, que deve ser anunciado oficialmente pela Presidenta Dilma
Roussef na Semana do Meio Ambiente, no começo de junho. O secretário
estadual do Ambiente, Carlos Minc, diz que o foco do Instituto de
Tecnologia Verde é buscar novas alternativas em energias renováveis e
tecnologias de baixo carbono. Saiba mais sobre o Instituto Tecnologia Verde no G1.
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